O transtorno Afetivo Bipolar é uma doença mental crônica que afeta cerca de 1% da população mundial, com a mesma incidência entre homens e mulheres.Os primeiros sintomas da doença costumam aparecer entre 15 e 24 anos.
Embora seja uma doença grave e, até o momento, sem cura definitiva, ela pode ser controlada e o portador pode levar sua vida normalmente.
Atualmente sabe-se que há diversas manifestações da doença, podendo variar a gravidade e frequência dos sintoma. Entretanto, de maneira geral, podemos dizer que o TAB caracteriza-se pela alternância entre dois episódios: Depressão e Mania e períodos de “eutimia”, quando o indivíduo não apresenta sintomas.
O quadro de depressão no TAB apresenta os mesmos sintomas do quadro depressivo anteriormente descrito:
Alguns pacientes apreentam quadros depressivos mais graves, chegando a apresentar sintomas semelhantes aos da Esquizofrenia, como alucinações e delírios.
O episódio de mania caracteriza-se pelos seguintes sintomas:
Estes sintomas podem variar de intensidade, indo desde a hipomania (quadro mais leve), até a Mania com sintomas psicóticos (quadro mais grave, em que o indivíduo apresenta sintomas semlhantes aos da Esquizofrenia e frequentemente necessita de internação).
Sabemos que os sintomas são decorrentes de alterações no sistema cerebral, porém as causas do TAB não são conhecidas. Sabe-se que fatores genéticos são importantes. Isso significa que há uma maior incidência da doença entre familiares de portadores, mas não significa que todos que têm história de TAB na família irão apresentar esta doença.
É importante lembrar que algumas doenças clínicas podem causar sintomas semelhantes aos do TAB, e uma avaliação clínica pormenorizada é importante antes de se fechar o diagnóstico do Transtorno Afetivo Bipolar.
O tratamento varia de acordo com a gravidade e características da manifestação da doença, mas geralmente é composto de medicamentos e psicoterapia.
Os medicamentos podem ser antidepressivos, estabilizadores do humor e antipsicóticos, juntos ou isoladamente. O médico responsável pelo tratamento deve sempre ser consultado, pois ele vai ter as informações necessárias para decidir pela melhor abordagem medicamentosa.
O tratamento psicoterápico é muito importante, pois ajuda o portador a entender o papel da doença na sua vida e a conviver com ela.
Referências Bibliográficas: